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Implantado a cerca de 950 m de altitude, num cabeço com amplo domínio visual sobre toda a paisagem envolvente, este povoado fortificado da Idade do Ferro foi objecto de reutilizações funcionais durante o período romano e Idade Média, numa altura em que D. Fernando (1345- 1383) o terá reconstruído por ocasião das batalhas mantidas com o Reino de Castela.
Para além de um troço complementar composto de afloramentos graníticos de consideráveis dimensões, o sistema defensivo deste castro seria originalmente constituído por duas linhas de muralha bastante espessas, ao topo das quais se acederia por uns degraus localizados na zona Norte deste complexo proto-histórico, do qual fariam ainda parte duas portas localizadas a Oeste e a Sul, e que demarcariam dois caminhos que se cruzam no centro da área intra-muros.
E é precisamente no interior destes sistema defensivo que se podem observar os alicerces de algumas construções habitacionais de planta predominantemente quadrangular e rectangular, além das ruínas da Igreja de Santa Maria e da Fonte da Moura Foi na segunda linha de muralha, junto à porta Sul, que se ergueram várias estruturas, como a Igreja de São Pedro (com o seu respectivo cemitério e campanário), uma capela, a antiga Casa da Câmara e duas sepulturas escavadas na rocha. Situados numa cota mais abaixo, encontramos a Igreja de São Miguel (com o correspondente cemitério), bem como duas fontes e vestígios de outras construções.
A par destas evidências, é ainda possível observar a existência de um troço de calçada romana, que ligaria este sítio à antiga rede viária romana e conduziria à entrada do recinto muralhado. No seu conjunto, estas edificações e reconstruções evidenciarão bem o vincado carácter estratégico deste local, cujas potencialidades foram claramente reutilizadas ao longo dos séculos até, sensivelmente, meados de oitocentos.
Ocupações da Idade do Ferro à época medieval.
A classificação abrange os restos de muralhas e estruturas de casas e inclui: a Este a calçada romana com os vestígios da Fonte Moura e uma sepultura escavada na rocha, perto da Igreja se Santa Maria do Jarmelo; a Sul a área da Igreja de S. Pedro, cemitério e campanário e casa da câmara até ao muro que limita a área a Sudoeste, incluindo mais duas sepulturas escavadas na rocha; a Oeste o terreno que compreende a Igreja de S. Miguel e duas fontes de mergulho.